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O que você acha se o Facebook pudesse separar os perfis pessoais e profissionais dos usuários? Pois é, uma versão semelhante ao Linkedin para a rede de Zuckerberg foi anunciada no último domingo, no Financial Times.:) Com isso, o Facebook se tornaria uma concorrência forte para o LinkedIn, bem como para outras empresas que fornecem serviços para o mundo business, como Microsoft e Google. Poderia ser também um jeito de evitar que o Facebook continuasse bloqueado nas redes corporativas, já que haveria uma “versão séria” da rede social para manter contato profissional.

Ainda não se sabe se o Facebook teria como passar a imagem de local confiável para a troca de mensagens entre colegas de trabalho, já que muitas empresas ainda se preocupam bastante com a segurança da informação, já que muitas vezes dados confidenciais seriam trocados através da rede. E aí, curtiu a ideia?

Com informações de Brainstorm9.

Está preparado a novidade do Facebook?

Está preparado a novidade do Facebook?

Priscila da Silva e Viviane Bueno

Matéria multimídia elaborada para o portal Betaredação, da Unisinos.

Conteúdo em http://betaredacao.com.br/noticias/gripe-a-prevencao-e-tratamento/

Viviane Bueno e Douglas Abreu

Mais veículos nas ruas. Isso é o que revela os dados estatísticos do Detran RS. Nos últimos três anos, de acordo com o estudo, circulam a mais nas ruas das cidades da Região Carbonífera 6.597 automóveis, motocicletas, caminhonetes, entre outros, o que corresponde a um aumento de 13,69%. Na soma dos oito municípios, o resultado é uma frota de 52.834 carros em circulação.

Charqueadas ganha destaque com 13.674 carros em 2012, o que corresponde a um aumento de quase 15% nos últimos três anos. General Câmara apresenta a maior variação, com um aumento de 18,34%, com 441 veículos a mais em circulação.

O resultado de tanto aumento

De acordo com Eduardo Silveira, chefe do Departamento de Trânsito de São Jerônimo, as cidades já sofrem os efeitos da grande quantidade de veículos em circulação.
– São Jerônimo, por exemplo, por ser uma cidade histórica, começou a ter problemas em áreas de estacionamento, pelo fluxo de veículos em determinados locais. Onde foi possível, criamos estacionamentos oblíquos, delimitamos vagas de estacionamento paralelo (com demarcação horizontal) e também regulamentamos vagas para estacionamento de motos, de forma que cada veículo tenha o seu lugar e otimize a utilização do espaço público. Também estamos regulamentando áreas de carga e descarga ou de desembarque de passageiros. Outra questão que deve ser levada em conta é o crescimento da frota das demais cidades da região. Em São Jerônimo temos diversos órgãos públicos importantes e que atraem pessoas de outras localidades, então, além dos veículos dos habitantes da cidade, ainda temos os veículos que vêm de fora – explica Eduardo.

Municípios precisam de planejamento

Conforme Eduardo, não há crescimento equilibrado sem planejamento.
– Nós prevemos que, em alguns anos, teremos que instalar áreas de estacionamento rotativo em São Jerônimo. Tem que haver planejamento para o futuro. Toda obra que for feita nas cidades tem que visualizar o crescimento dos próximos anos. Não podemos simplesmente construir ruas que não projetem o aumento da frota. O trânsito faz parte do nosso cotidiano, então ele tem que ser planejado para evitar problemas futuros – explica.

Confira os dados compilados no mapa mental. Acesse em http://www.mindmeister.com/maps/public_map_shell/290998884/evolu-o-da-frota-na-regi-o-carbon-fera?width=600&height=400&z=auto

Paulo fez sucesso e conquistou títulos nos times em que jogou.

Paulo fez sucesso e conquistou títulos nos times em que jogou.

Natural de Arroio dos Ratos, o então Gunga, apelido adquirido ainda quando criança, deu seus primeiros chutes como zagueiro no time da cidade onde nasceu, o Guarani. Também jogou no município de Butiá, onde trabalhava como bancário. Mas o futebol na vida de Gunga começou meio que por acidente, antes de virar de fato sua paixão.

– Não era chegado em futebol. Gostava mesmo de cavalos. Tinha sido até jóquei. Na verdade, eu era bancário. Fui muito longe na minha carreira. Comecei no futebol como que por acaso – recorda.
A profissionalização iniciou no time do Avenida, de Santa Cruz do Sul, onde jogou por dois anos.
– Depois fui para o time do Santa Cruz, que tinha subido para a categoria especial, em 1968- conta.

Vencendo o jogo inaugural do estádio Beira-Rio

Chamando a atenção nos times de Santa Cruz do Sul, não demorou muito para que olheiros de grandes times o percebessem. Em 1969, aos 22 anos, iniciou no Sport Club Internacional, de Porto Alegre. À época, o time era comandado por Dalton Menezes.

– O Grêmio também tinha se interessado em me contratar, mas o Internacional chegou na frente. 1969 foi o ano de ouro para o time com a inauguração do estádio Gigante da Beira-Rio. Comecei jogando no Eucaliptos e depois fui para o Gigante. Eu lembro que o Internacional não era campeão fazia uns sete anos. Naquele ano, fomos campeões em tudo. No jogo de estreia no Gigante, em 6 de abril de 1969, vencemos contra o Benfica por 2 a 1. Ganhamos na categoria infantil, juvenil e profissionais. Saí do time com duas faixas, uma de Campeão Gaúcho e outra de Bicampeão – afirma Gunga.

Em 1969, aos 22 anos, iniciou no Sport Club Internacional, de Porto Alegre. À época, o time era comandado por Dalton Menezes.

Em 1969, aos 22 anos, iniciou no Sport Club Internacional, de Porto Alegre. À época, o time era comandado por Dalton Menezes.

Times fora do Estado

Gunga foi se aventurar em clubes de outros estados. Passou pelo Ferroviário de Tubarão, de Santa Catarina. Jogou uma temporada na Bahia e retornou para o sul do país. No Paraná, deixou o apelido de lado e começou a ser chamado de Paulo Peralta.
– Joguei seis meses no Ponta Grossense e depois fui para o Coritiba, para disputar o campeonato Robertão. Fomos campeões paranaenses com o Coritiba. Também fomos campeões do Robertão, na década de 70. Ganhamos de um a zero do Fluminense. Éramos um dos melhores times do Brasil – afirma.

Paulo Peralta também jogou no Fluminense.

– Fiquei uns seis ou oito meses lá, na época que o Félix era goleiro da seleção Brasileira. Tempo também de Manfrini e Marco Antônio – lembra.

Carreira Internacional – México como primeira parada

Na garagem de sua casa, em São Jerônimo, o divertido Gunga ao mostrar faixas de campeão e fotografias de inúmeros locais onde competiu, deixa evidente que os tempos que jogou no México foram os mais marcantes como jogador.

– Fui para lá em 1974, fiquei uns sete ou oito anos. O México é lindo! É um povo igual ao nosso, amável. Adoram brasileiros. Havia muitos brasileiros jogando lá. Viajei até com passaporte falso para o México. Tinha 28 anos e já era considerado velho. Então, mudaram minha idade para 23 anos e me disseram: corta o cabelo bem curto que não vai aparentar a idade. No México joguei no El Laguna e no Cruz Azul e fomos vice-campeões pelos dois times. Fui também para os Estados Unidos, depois que o Pelé já tinha ido, eu jogava no Texas. No exterior fiquei quase 10 anos. Adquirimos muito conhecimento e fiz muitas amizades – destaca.

A partida marcante

Foi em terras mexicanas que o então Pablo jogou uma das partidas mais marcantes de sua carreira. O jogo era El Laguna e América e a pressão tinha motivo: se perdesse o El Laguna seria rebaixado.

– Tínhamos que vencer para continuar na primeira divisão. Faltando 10 minutos para terminar a partida, deu um escanteio a nosso favor. Cobrei e fiz um gol de cabeça e ganhamos de um a zero. No final do jogo só fiquei de sunga, de tanto que comemoramos – conta, aos risos.

Encerrando a carreira

Foi aos 38 anos que Gunga encerrou sua carreira de jogador. O zagueiro tranquilo dentro de campo, com cabelos comprimidos, acumulou alguns cartões amarelos no currículo, mas nunca foi expulso de nenhuma partida. Morador de São Jerônimo há cerca de 15 anos, a boa forma de Gunga, aos 70 anos, não deixa dúvida de que os cuidados com o corpo permanecem. Os 20 anos como jogador deixaram marcas na rotina do ex-jogador. Gunga faz caminhadas, corridas e nada no rio Jacuí.

– Sempre fiz física! Quando não faço exercícios sinto falta. Sempre me cuidei, tanto é que nunca tive lesões graves. Fiquei sem jogar apenas por duas semanas, devido a uma lesão no joelho – ressalta.

Aposentadoria

Dos tempos do futebol, ficaram as boas lembranças. Gunga, colorado assumido, confessa.
– Quando era criança, eu gostava do Grêmio – conta, aos risos.

Hoje, o ex-jogador aproveita seus dias da maneira que mais gosta.
– Adoro uma balada, bailes. Gosto de dançar também – admite.
Olhando as fotos do auge de sua carreira, no México, expõe:

– Que pinta! Foram tempos de glória. Sempre ganhei títulos importantes ao longo da minha carreira – exclama ao ver as imagens com os cabelos compridos e de bigode.

O amigo de Arroio dos Ratos

O vizinho ainda do tempo em que Gunga morou em Arroio dos Ratos, o músico Alberto André Pereira, 53 anos, lembra de quando o jogador iniciou a carreira no Internacional.

– Eu tinha uns nove anos quando ele foi para o Inter. Era um ídolo que conhecíamos. Assistia aos jogos e dizia: pô, o cara é meu amigo! Acompanhei um pouco da carreira dele aqui no Brasil, mas quando ele foi para o México ficou mais difícil, pois não havia internet naquele tempo – rememora Alberto André.

Oportunidades de trabalho

Gunga ainda recebe convites para trabalhar com o futebol.

– Quiseram me contratar com técnico do time do Santa Cruz. Mas eu não quero mais. Já estou fora do mercado há muito tempo. Na minha época, o futebol, não dava tanto dinheiro! Monetariamente hoje é muito vantajoso ser jogador – finaliza.

 

Trocar fralda, amamentar, ficar sem dormir. Tudo isso é comum com a chegada de um bebê. A ansiedade e expectativa aumentam ainda mais quando se trata do primeiro filho. Para marcar a passagem do Dia das Mães, comemorado neste domingo, 12, o jornal Portal de Notícias traz o relato de duas mães de primeira viagem.

A maternidade e a mudança de horários

Para a enfermeira , Joseane Rodrigues, 27 anos, a gravidez de Miguel, hoje com seis meses, foi planejada e muito esperada pela família.

Para a enfermeira , Joseane Rodrigues, 27 anos, a gravidez de Miguel, hoje com seis meses, foi planejada e muito esperada pela família.

Para a enfermeira moradora de Charqueadas, Joseane Rodrigues, 27 anos, a gravidez de Miguel, hoje com seis meses, foi planejada e muito esperada pela família. Para engravidar, Joseane se preparou por um ano, pois precisava emagrecer para ter uma gestação saudável, sem riscos.

– Quando atingi o peso ideal em dezembro de 2011, vi que era chegada a hora para ser mãe. Engravidei em março de 2012 e tive uma gestação bem tranquila – conta Joseane.

Durante os primeiros exames de ecografia, as lágrimas foram inevitáveis. Ouvir o coração pela primeira é um dos momentos mais aguardados da gestação.

– É uma emoção que não dá para explicar. Só pedia a Deus que ele nascesse com saúde.
Gravei todos os exames. Com 15 semanas descobri que ganharia um menino – fala.

No dia 29 de outubro do ano passado, Miguel veio ao mundo pesando 3.320 quilos e medindo 49 centímetros. Com a licença-maternidade, Joseane aproveitou ao máximo os primeiros meses de vida do filho.

– Eu tive facilidade para lidar com ele porque sou enfermeira e porque também tinha feito curso de gestante. A mudança drástica foi a mudança de horários. Ele dormia de dia e ficava acordado à noite, além de ter que lidar com a casa cheia de visitas – comenta.

A volta ao trabalho

Mas era preciso voltar ao trabalho. Os quatro meses que pretendia ficar com Miguel foram encurtados. Joseane voltou quase um mês antes ao trabalho para suprir uma vaga que estava em aberto.
– Eu não tinha me preparado. Foi difícil a separação. A sorte é que eu tenho minha família para cuidar dele, pois decidi não deixá-lo na creche. No início foi bem stressante, resultado disso, foi que meu leite secou. Estranhei muito ficar longe dele – destaca.

Amadurecimento

Com a maternidade, surgiu uma Joseane mais madura.

-Meu marido dizia que eu era egoísta, que pensava só em mim. Agora é o meu filho em primeiro lugar. Depois da maternidade, tudo muda. Muda a maneira que tu vês a vida, pois tem um ser que depende de ti para viver. Por causa do trabalho, a gente deixa de acompanhar algumas fases – diz.

Para quem também é mãe de primeira viagem

Para Joseane, é preciso ter certeza da maternidade, pois acarreta em mudanças de 360 graus na vida da família.
– O filho planejado é a melhor coisa que tem, tive ele no momento certo. Meu conselho para as mães é para aproveitarem ao máximo o período da gestação, a tremidinha na barriga, os chutes, tentar ter uma gravidez tranquila, com uma alimentação saudável – afirma.

O primeiro Dia das Mães

Receber o sorriso do Miguel ao chegar em casa é o que compensa toda a correria e stress do dia a dia.
– Ano passado ele estava na minha barriga e hoje tenho ele nos meus braços. Foi uma criança muito desejada, um dia das mães mais que especial. Com certeza, ele é o meu melhor presente – finaliza.

Deise espera por Benjamim

Deise Damasceno, 23 anos, moradora de Charqueadas, também é mãe de primeira viagem. O nascimento de Benjamim está marcado para o dia 5 de julho.

– A falta de experiência é o que mais preocupa na chegada do primeiro filho. A maior felicidade é quando se escuta o coraçãozinho pela primeira vez. Meus medos são sobre o parto, pois a gente não imagina o que vai acontecer na hora e também se seu filho terá saúde acima de tudo – expõe.

Para Deise, a gravidez foi um sonho realizado depois de anos de tentativas.
– Foi difícil engravidar. Tive muitos problemas de saúde. Foram dois anos e meio de luta. Quando ele se mexe dentro de mim sinto uma alegria imensa. Meu conselho a todas as futuras mamães é que aproveitem bem a sua gestação, pois cada dia tem uma coisa diferente acontecendo. Também é preciso preparar tudo para a chegada do bebê com muito amor e carinho – destaca.

 

Força de vontade. Desejo de vencer as batalhas do dia a dia. É com essa garra que o jovem Luan Gustavo Lima da Silva, 16 anos, enfrenta os obstáculos que a vida colocou em seu caminho. Natural de Pelotas, mas morador de Charqueadas desde 2006, Luan descobriu há alguns meses que estava com câncer. Desde então, enfrenta a realidade com coragem e com a ajuda da família e dos amigos. Luan descobriu que estava doente durante uma partida de futebol.

Jovem de Charqueadas é exemplo de força para superar a doença. No hospital, Luan recebeu a visita de Muriel, goleiro titular do Internacional.

Jovem de Charqueadas é exemplo de força para superar a doença. No hospital, Luan recebeu a visita de Muriel, goleiro titular do Internacional.

– Eu tive uma contusão e por isso descobri acidentalmente que estava com um tumor bem agressivo. Na primeira semana de exames, no Hospital de Clínicas, em Porto Alegre, eu sentia muita dor e por isso tive que tomar uma dose tão alta de morfina que sofri uma reação muito forte. Fiquei num estado em que os médicos chamam de ”anestesia”, porque eu dormi quase dois dias e quando acordei não tinha sensibilidade alguma. A visão ficou prejudicada. Sinceramente, achei que tinha morrido. Consegui superar as dificuldades sempre com minha força de vontade e com as muitas pessoas que sempre me ajudaram. Agora, já estou bem melhor e quase indo embora para casa, depois de 67 dias de luta – conta Luan.
Aluno do primeiro ano do Curso de Informática do IFsul, campus Charqueadas, Luan conta os dias para voltar para o aconchego de seu lar.

– Estou melhorando e logo estarei em casa – diz.

 

Internado no Hospital de Clínicas, Luan recebeu a visita de Muriel Gustavo Becker, goleiro titular do Internacional e, também, de Rubinho Barrichello, piloto de Fórmula 1.

– São meus ídolos – afirma.

A força e fé

Para seguir em frente, Luan não mede esforços.

– Desde o início tenho bastante força. Ela com certeza ajudou na minha recuperação. Para quem está passando por uma situação semelhante a minha eu digo que é importante nunca desistir. É preciso ser mais forte que a doença e, por pior que seja, sempre tenha fé na cura – destaca.
A partir de agora, Luan voltará para casa e retornará ao hospital a cada três semanas, para fazer as sessões de quimioterapia.
– É para ter certeza que o tumor está controlado. O problema é que provavelmente perderei o ano letivo, mas vou me esforçar ao máximo pra recuperar. Agradeço a todos que sempre me ajudaram, tanto o pessoal do IF quanto as pessoas aqui do hospital. Sei que tenho um grande futuro porque me esforço ao máximo pra superar essa doença – enfatiza.

 

O depoimento da orientadora educacional

A orientadora educacional do IFSul, Cecília, garante que Luan será um dos melhores alunos do campus.
-Apesar de ele ainda não ter conseguido participar ativamente das aulas, pois precisou se afastar ao fim da primeira semana do ano letivo, sendo aluno do primeiro ano, tenho certeza de que será um dos nossos melhores alunos. Falo isto, não só por perceber no Luan uma força de vontade e determinação imensas, no que diz respeito à sua saúde, mas também porque o olhar dele brilha quando fala da escola. Pode-se perceber que ele terá na escola uma referência para sua história pessoal, e que fazer parte deste espaço, para ele e sua família, é uma conquista e o resultado desta determinação. Sempre que vou ao hospital visitá-lo, levando notícias da escola, colegas e professores, ele se entusiasma e percebo no seu largo e lindo sorriso, o significado de se sentir acolhido e esperado com carinho por todos nós. Ao mesmo tempo, sinto a sua preocupação em dar conta de todas as demandas que serão impostas no seu retorno no que diz respeito às aprendizagens, demonstrando comprometimento também com a sua formação. Não só o IFSul, mas muitas outras pessoas da comunidade nos procuram, principalmente os familiares de alunos, buscando notícias e oferecendo sua solidariedade e torcida pelo retorno do Luan, o mais breve possível – conta.

 

Dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) revelam os índices de criminalidade na Região Carbonífera do primeiro trimestre deste ano. As ocorrências relativas a furtos somam mais de 500 casos. Os municípios de Butiá, Charqueadas, São Jerônimo e Triunfo apresentam os números mais altos. Já os furtos de veículos e roubos representam 64 ocorrências. Charqueadas lidera a lista no que diz respeito a delitos relacionados à corrupção, com 46. Foram registrados 127 registros referentes a posse de entorpecentes e tráfico de drogas.

Índices do Estado
O Rio Grande do Sul apresentou queda no índice de homicídios dolosos (com intenção de matar) nos três primeiros meses deste ano. Foram 490 mortes, número 3,5% menor em relação ao mesmo período de 2012, quando houve 508. As estatísticas apontam também para a queda de crimes de extorsão (-22,6%), extorsão mediante sequestro (-33,3%), estelionato (-24,7%). O índice que mais cresceu foi o de latrocínio (roubo seguido de morte), com alta de 118,8%.

801 ocorrências no trimestre
O município com mais número de ocorrências no primeiro trimestre é Charqueadas, com 225 casos registrados, com destaque para furtos, delitos relacionados à corrupção, posse e tráficos de drogas. Triunfo apresenta o maior número de roubos, com 13 casos, seguido de Butiá, com 12.

Dados de 2012 e 2011
Em comparação a 2011, os municípios tiveram mais furtos em 2012, com 192 casos a mais. Os municípios de Triunfo e Butiá aparecem no topo da lista, com maiores índices de ocorrências em 2012. O roubo de veículos também teve um aumento considerável, com nove casos a mais em relação a 2011. Novamente Triunfo ganha destaque, com 11 ocorrências.

Confira os dados no infográfico:

 

Nos últimos dias, quem utiliza o Jacuí para travessias entre São Jerônimo e Triunfo, ou simplesmente contempla a paisagem, pode perceber algumas mudanças. Uma grande quantidade de plantas aquáticas tem se proliferado ao longo do rio.

Conforme explica o ecologista e professor da Ulbra de São Jerônimo, Paulo Henrique Damasceno, tratam-se de plantas macrófitas aquáticas. Segundo ele, elas são mais comuns em águas paradas.

– As condições do rio mudaram ao longo dos anos com o acréscimo da população e, consequentemente, aumento da descarga de matéria orgânica no Jacuí. Por isso, essas plantas têm se desenvolvido bastante. Elas se desprendem dos canais de irrigação, principalmente das lavouras de arroz – explica Paulo Henrique.

Plantas aquáticas mudaram a paisagem do rio Jacuí.

Plantas aquáticas mudaram a paisagem do rio Jacuí.

De acordo com o ecologista, de forma geral, as macrófitas não são prejudiciais para o rio, pelo contrário, algumas espécies de peixes utilizam suas raízes como abrigo.
– O problema é a mudança no padrão do rio, pois elas modificam a paisagem dos lugares, formando tapetes verdes sobre as águas.
O empecilho é quando elas existem em excesso em lagos, o que obstrui a passagem de luz para os animais aquáticos.
De forma geral, não tem efeito negativo. Seria ruim se cobrisse todo o rio, impedindo a entrada de luz. O que pode acontecer é tornar inadequada a utilização de praias – afirma Paulo Henrique.

 
Fatores que aumentam a proliferação
De acordo com o ecologista, alguns fatores contribuem para o aumento dessas plantas no rio. – Pouca quantidade de chuvas, grande concentração de nitrogênio e matéria orgânica são alguns fatores que auxiliam na proliferação.
Acredito que não vá influenciar na capitação de água, pois as macrófitas ficam apenas na superfície, sobre a lâmina de água.
Talvez elas diminuam depois de passado o manejo do arroz, mas isso não há como prever.
No Conde, por exemplo, há algumas enseadas com bastante concentração de plantas. A previsão
é que ainda desça muito material para o rio – alerta o ecologista.

Saiba mais sobre as macrófitas
As macrófitas aquáticas são plantas que apresentam grande capacidade de adaptação e amplitude ecológica, habitando ambientes variados de águas doce, salobra e salgadas, ambientes de água estacionária e corrente. Em sua maioria, são capazes de suportar longos períodos de seca.
Estas plantas são essenciais ao perfeito equilíbrio do ambiente aquático, sustentando um elevado número de organismos, diminuindo a turbulência das águas e, consequentemente, sedimentando os materiais em suspensão, principalmente naqueles pontos onde a mata ciliar foi suprimida. São também utilizadas como substrato para a desova e refúgio de vários organismos aquáticos, como peixes e insetos. Diversos fatores propiciam o crescimento e, consequentemente, a produção de biomassa das macrófitas, como excesso de nutrientes provenientes de fontes como o esgoto doméstico, erosão de terras agrícolas, resíduos industriais, são os mais preocupantes. Frequentemente ocorrem como pragas em ecossistemas aquáticos continentais de várias partes do planeta. No Brasil, há registros de proliferação indesejada de macrófitas aquáticas em reservatórios de hidrelétricas com prejuízo a geração de eletricidade e em ambientes aquáticos impactados pelo lançamento de esgotos domésticos e industriais.

Rio Jacuí 2

Condições ambientais para proliferação
* Assoreamento: 
A implantação de loteamentos implica em movimentos de terra para as construções.
A urbanização reduz também a capacidade de infiltração das águas no terreno. As partículas de solo tendem, em consequência, a seguir pelos fundos de vale, até atingir o lago ou represa. Aí, tendem a sedimentar, devido às baixíssimas velocidades de escoamento horizontal. A sedimentação das partículas de solo causa o assoreamento, reduzindo o volume útil do corpo d’água, e servindo de meio suporte para o crescimento de vegetais fixos de maiores dimensões (macrófitas) próximos às margens. Estes vegetais causam uma evidente deterioração no aspecto visual do corpo d’água.

 

* Drenagem pluvial urbana: A drenagem urbana transporta uma carga muito maior de nutrientes que os demais tipos de ocupação da bacia. Este aporte de nutrientes contribui para uma elevação de plantas.

* Esgotos: O maior fator de deterioração está, no entanto, associado aos esgotos oriundos das atividades urbanas. Os esgotos contêm nitrogênio e fósforo, presentes nas fezes e urina, nos restos de alimentos, nos detergentes e outros subprodutos das atividades humanas.

 

 

Cores mais quentes para dentro de casa, dias mais frios lá fora. A queda nas temperaturas, o amarelar das folhas das árvores: foi nesse clima de Outono que preparamos a 6ª edição do caderno Casa & Construção.

Acesse o conteúdo completo em http://tinyurl.com/cc7t4sj

CASA & CONSTRUÇÃO

 

Os 31 anos do município de Charqueadas sob a ótica de seus moradores

Confira o material completo em:  http://www.portaldenoticias.com.br/Geral/Charqueadas%20em%20depoimentos.htm